Após intensas negociações que já duram mais de três meses, entre o prefeito Rogério Teófilo (PSDB) e o Sindicato dos Trabalhadores Profissionais de Educação de Alagoas (Sinteal), Regional Agreste, finalmente na manhã desta quinta-feira (22), os professores reunidos em assembleia geral, na Escola José Hugo Camelo Lima, centro de Arapiraca, decidiram continuar com a paralisação da categoria, que já ultrapassam os 35 dias.
Na presença de um bom número de professores, o presidente do Sinteal, André Luis, colocou em votação duas propostas, a primeira apresentada na tarde desta quarta-feira (21) pelo prefeito Rogério Teófilo, que foi de 2,33% retroativo a junho com o pagamento total em setembro, como também que as faltas até hoje seriam abonadas, o que foi rejeitada pela categoria.
Ao encerrarem a assembleia, os professores saíram às ruas de Arapiraca, onde pararam em frente ao prédio da Câmara Municipal de Arapiraca, cobrando a presença dos vereadores, que foram representados pelo vereador Willomaks da Saúde.
Aos manifestantes, o vereador mostrou a participação dos vereadores nas negociações, aproveitando a oportunidade, para externar também o seu apoio a categoria.
A professora Josy, disse que fazia questão em vestir uma camisa preta, demonstrando a sua indignação pela maneira como o prefeito Rogério Teófilo vem tratando os professores.
Ao citar um filho que faz faculdade, ela perguntou como iria pedir para o seu filho, que ele exigisse os seus direitos, se ela mesma não desse continuidade a greve ao lado dos colegas de profissão.
Antes de deixaram a frente do prédio do Poder Legislativo, os professores sugeriram que fosse realizada uma audiência pública, tendo como local, a Tenda Cultural, na Praça Luis Pereira Lima, antiga Praça da Prefeitura.
Redação
O que estará por trás de tamanho atraso nas aulas municipais, será que se restringe apenas a má gestão do atual prefeito? O que aparenta é que há maiores interesses por trás. Atenção senhores representantes dos poderes públicos, como o nome já diz, vocês são representantes e estão aí porque foram colocados pelo povo, façam sua parte, trabalhem pelo povo. Chega de tanto faz de conta.
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